Quanto tempo leva a fase pericial? Fase pericial sob o olhar da Psicologia Forense
- Mateus Archangelo do Carmo
- 15 de out.
- 2 min de leitura
Em muitos processos, a fase pericial parece um “tempo suspenso” para quem aguarda respostas, mas ela tem um ritmo próprio: depende da nomeação do perito, do agendamento das entrevistas, da entrega de documentos pelas partes e da redação do laudo. Em termos práticos, o que mais alonga o cronograma não é o exame em si, e sim as agendas, as idas e vindas processuais (quesitos, esclarecimentos) e a necessidade de ouvir todos os envolvidos com segurança metodológica.
É por isso que dois casos parecidos podem andar em velocidades diferentes: quando há colaboração, documentação completa e disponibilidade de horários, tudo flui; quando faltam peças, o relógio processual desacelera.
Do ponto de vista técnico, a avaliação psicológica forense precisa de etapas mínimas para ser confiável: entrevistas, análise de documentos, eventual observação de interações e, se adequado, aplicação de instrumentos validados. Isso não deve ser “acelerado” à custa da qualidade, mas pode ser otimizado com um planejamento claro: reunir previamente os principais documentos, alinhar agendas e manter comunicação objetiva com o perito e o assistente técnico.
Em geral, o período entre a nomeação e o laudo passa por marcos previsíveis (agendamento, coleta de dados, redação, eventuais esclarecimentos), e cada um deles se beneficia quando as partes respondem rápido e entregam informações completas.
Na prática do foro, uma boa estratégia reduz ansiedades e evita atrasos: preparar um dossiê objetivo, antecipar quesitos bem formulados, indicar desde cedo contatos e disponibilidade para entrevistas e, quando necessário, solicitar a inclusão de profissionais de apoio (como assistente técnico) para organizar as informações. Assim, o tempo da perícia deixa de ser um mistério e vira um cronograma acompanhável: não se controla o calendário do juízo, mas é possível controlar a qualidade e a prontidão das informações. Se o seu caso precisa de previsibilidade e orientação passo a passo, vale contar com suporte técnico para mapear etapas, prazos típicos da comarca e pontos de atenção que podem impactar a duração.
Precisa entender o tempo da perícia no seu processo e o que fazer para não atrasar? Fale para uma análise de viabilidade: o acompanhamento técnico ajuda a organizar documentos, otimizar agendas e transformar o cronograma pericial em um caminho mais claro e seguro.



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